[center]Tutorial - Leiam com Atenção
ANTES DE COMEÇAR A MEXER TIRE A ESTÁTICA DO SEU CORPO, SENÃO PODERÁ QUEIMAR ALGUM COMPONENTTE DA MÁQUINA
DICA: Uma dica para se Tirar a estática é usar um Pulseira anti-estática
ou Ficar descalço e colocar as Mãos na Parede por uns 10 S.
Pulseira Anti-estatica:
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Agora Vamos começar
Depois de desempacotar
as peças, a primeira coisa a fazer é mudar a posição da chave de tensão
da fonte de alimentação. Por segurança, todas as fontes vem de fábrica
com a posição no "220V", já que ligar a fonte chaveada para 220 em uma
tomada de 110 não causa danos, bem diferente do que acontece ao fazer o
contrário. O problema é que a lei de murphy faz com que você sempre
esqueça de trocar a chave de posição, fazendo com que mais adiante o
micro simplesmente não ligue e você fique sem saber o por que.
Apesar de muitas vezes não parecer, o gabinete é um componente bastante
barato e fácil de fabricar. A matéria prima básica são chapas de aço
bastante finas, que são dobradas e prensadas até chegar à forma final.
Este aço bruto é bastante barato e pouco resistente, ao contrário do aço
temperado usado em aplicações mais nobres. Os gabinetes mais baratos
chegam a custar menos de 100 reais e quase metade deste valor é
referente à fonte de alimentação que vem de brinde.
O maior problema com os gabinetes baratos é a presença de rebarbas, que
agem como lâminas, cortando os dedos dos descuidados. A presença de
rebarbas é sinônimo de gabinete de baixa qualidade, uma dica para evitar
o fabricante na próxima compra, para não cometer o mesmo erro duas
vezes.
Além da questão do acabamento, existe uma tendência crescente de
substituir o aço por alumínio nos modelos mais caros. Existem ainda
gabinetes de materiais alternativos, voltados para quem gosta de
casemod, feitos acrílico, resina, vidro ou até mesmo madeira.
Além do material usado, acabamento e da questão estética de uma forma
geral, os gabinetes se diferenciam pela presença de portas USB ou
conectores de audio frontais (ou outros acessórios) e pela questão da
ventilação.
De qualquer forma, a principal função do gabinete é servir como um
suporte para os demais componentes. Você pode muito bem montar um micro
dentro de um armário, de uma gaveta, ou até mesmo dentro de uma caixa de
pizza, mas sem uma fonte de alimentação com um mínimo de qualidade,
você corre o risco de ver pentes de memória queimados, HDs com
badblocks, capacitores estufados na placa-mãe e assim por diante em
pouco tempo. DE uma forma geral, as fontes que acompanham os gabinetes
valem o que custam (muito pouco), por isso você deve procurar
substituí-las por fontes melhores em qualquer micro com componentes mais
caros, ou em micros de trabalho, que vão desempenhar um papel
importante.
Como (com exceção de alguns modelos high-end) todas as fontes utilizam o
mesmo tamanho padrão, é muito fácil substituir a fonte por outra.
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Ferramentas
Para simplesmente montar um PC,
você não precisa de muitas ferramentas. Na verdade, você pode se virar
muito bem usando apenas uma chave de
fenda.
Entretanto, se você quiser trabalhar também com cabeamento de redes e
manutenção de notebooks, vai precisar de um conjunto mais completo,
contendo chaves torx e um alicate de crimpar cabos de rede. Além disso, é
sempre bom ter um testador de cabos, um multímetro e também um passador
de fios à mão, para eventualidades.
Boas ferramentas podem durar a vida toda, por isso são uma boa coisa em
que se investir. Elas também são um sinal de status, que pode ajudar a
criar uma boa impressão e transmitir confiança para o cliente.
Mesmo no caso das chaves de fenda, existe uma grande diferença de
qualidade entre as chaves baratas e as para uso profissional. A
principal diferença é a dureza do aço usado. Chaves baratas são feitas
de um aço mole, que espana facilmente e não se ajusta bem aos parafusos,
acabando por espaná-los mais facilmente também. Chaves de qualidade
utilizam pontas de um aço muito mais duro, que possuem formas mais
perfeitas e se encaixam mais perfeitamente nos parafusos, permitindo que
você use muito mais força antes de chegar ao ponto de espaná-los.
Veja uma comparação entre a ponta de uma chave barata, já desgastada
pelo uso e a ponta de uma chave de melhor qualidade. Você dificilmente
conseguiria remover um parafuso bem apertado usando a chave da esquerda,
enquanto a chave da direita conseguia removê-lo sem problemas:
O aço é uma matéria prima relativamente barata hoje em dia, tanto que já
é usado até em pregos e parafusos. A diferença (e o custo) está no
processo de forja, que determina a dureza e resistência do produto final
e no acabamento, que determina a perfeição das formas. É justamente aí
que reside a diferença entre um katana japonesa, capaz de cortar uma
barra de ferro e uma imitação barata, que você pode comprar na tabacaria
da esquina .
Um bom conjunto de chaves pode custar mais de 100 reais, mas é o tipo do
investimento que você não se arrepende de fazer. Justamente por serem
caros e atenderem a um público restrito, não é o tipo de ítem que você
vai encontrar em supermercados ou na loja de ferragens da esquina. Se
você não mora perto de nenhuma loja especializada, é mais fácil
pesquisar e comprar pela web. Este conjunto da foto abaixo, por exemplo,
foi comprado via web de uma loja da Inglaterra (pelo Ebay), por US$ 35:
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Preparando o "Terreno"
Voltando à montagem, o
próximo passo é tirar ambas as tampas do gabinete. Aproveite para
remover também as tampas das baias dos drives de CD e DVD que for
utilizar.
Remova também a tampa do painel ATX, ao lado das aberturas dos
exaustores. Cada placa-mãe utiliza uma combinação própria de conectores,
de forma que o que vem com o gabinete é inútil, já que nunca combina
com os conectores da placa-mãe. Por isso o substituímos pela tampa que
acompanha a placa-mãe, feita sob medida para ela. A tampa do painel ATX é
chamada em inglês de "I/O plate", embora o nome seja pouco usado por
aqui.
A parte interna do gabinete
possui um padrão de furação, destinado aos suportes e parafusos que
prendem a placa-mãe. Todos os parafusos necessários devem vir junto com o
gabinete:
Dependendo
da marca e modelo, podem ser usados pinos plásticos, como os da
esquerda, encaixes como os da direita ou (mais comum) espaçadores
metálicos como os do centro. Existem ainda suportes plásticos como os
dois na parte inferior da foto, que podem ser usados como apoio,
inseridos nos furos na placa-mãe que não possuam par no gabinete. Eles
eram mais usados antigamente, na época dos gabinetes AT, mas é sempre
bom ter alguns à mão.
O conjunto com os parafusos e espaçadores necessários deve vir junto com
o gabinete. Ele é chamado de "kit de montagem" pelos fabricantes.
Normalmente o gabinete vem também com o cabo de força, com exceção dos
modelos sem fonte, onde o cabo vem junto com a fonte avulsa.
As placas ATX possuem normalmente 6 furos para parafusos e mais dois ou
três pontos de apoio adicionais, que podem ser usados pelos suportes
plásticos. A posição deles, entretanto, varia de acordo com a
distribuição dos componentes na placa, de forma que o gabinete inclui um
número muito maior de furos. Com o tempo, você acaba aprendendo a
descobrir quais usar "de olho", mas no início você acaba perdendo tempo
comparando as furações da placa e do gabinete para ver onde colocar os
suportes.
Uma dica é que você pode usar uma folha de papel para achar mais
facilmente as combinações entre a furação da placa-mãe e a do gabinete.
Coloque a placa-mãe sobre o papel e use uma caneta para fazer pontos no
papel, um para cada furo disponível. Depois, coloque o papel sobre a
chapa do gabinete e vá colocando os parafusos onde os pontos coincidirem
com a furação. Muito simples mas bastante prático.
É importante apertar os
parafusos de suporte usando uma chave torx, para que eles continuem no
lugar depois de parafusar e desparafusar a placa-mãe. Se não forem bem
apertados, os parafusos de suporte acabam saindo junto com os usados
para prender a placa-mãe ao removê-la, o que não é muito agradável.
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Conectores do Painel
^_^
Antes de instalar a placa-mãe, você pode aproveitar para encaixar os
conectores do painel frontal do gabinete e das portas USB frontais, que
são muito mais fáceis de encaixar com a placa-mãe ainda sobre a mesa, do
que com ela já instalada dentro do espaço apertado do gabinete, com
pouca luz.
Infelizmente, não existe muita padronização nos contatos do painel
frontal, cada fabricante faz do seu jeito. Embora o mais comum seja que
os pinos fiquem no canto inferior direito da placa, até mesmo a posição
pode mudar de acordo com a placa. Em muitas ele fica mais para cima,
quase no meio da placa.
Nos gabinetes ATX, temos basicamente 5 conectores: Power SW (o botão
liga/desliga), Reset SW (o botão de reset), Power LED (o led que indica
que o micro está ligado), HD LED (o led que mostra a atividade do HD) e o
speaker:
Cada um dos contatos é formado
por dois pinos, um positivo e um neutro. Nos conectores, o fio colorido
corresponde ao positivo e o branco ao neutro. Tanto os dois botões,
quanto o speaker (que usa um conector de 4 pinos, embora apenas 2 sejam
usados) não possuem polaridade, de forma que podem ser ligados em
qualquer sentido. Os LEDs por sua vez, precisam ser ligados na
polaridade correta, caso contrário não funcionam.
Quase sempre, a própria placa traz uma indicação resumida decalcada,
indicando inclusive as polaridades, mas em caso de dúvidas você pode dar
uma olhada rápida no manual, que sempre traz um esquema mais visível:
Em micros antigos, ainda na época dos gabinetes AT, existiam também os
conectores Keylock (uma chave no gabinete que permitia travar o
teclado), Turbo SW (a chave do botão "turbo") e o Turbo LED (o LED
correspondente).
O botão "turbo" é uma história curiosa. Ele surgiu com o lançamento dos
primeiros micros 286 e tinha a função de reduzir a freqüência de
operação do processador, fazendo com que o micro ficasse com um
desempenho similar ao de um XT (o micro operava à freqüência normal
apenas enquanto o botão estivesse pressionado).
Isso permitia rodar alguns jogos e outros programas que ficavam rápidos
demais se executados no 286. Por algum motivo, o botão "turbo" continuou
presente nos gabinetes AT até a época dos micros Pentium, embora não
fosse mais usado.
Outra curiosidade era o mostrador do clock, também usado na época dos
micros Pentium 1. Ele tinha uma função puramente decorativa, mostrando a
freqüência de operação do processador. O engraçado era que ele não
tinha relação nenhuma com a freqüência real. Era simplesmente um painel
digital, configurado através de jumpers, onde você podia colocar a
freqüência que quisesse. Felizmente ele também saiu de moda e não é mais
usado nos gabinetes atuais.
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Headers USB
Em seguida, temos os conectores das portas USB frontais, também
conectados diretamente na placa-mãe. Eles precisam ser encaixados com
atenção, pois inverter os contatos das portas USB (colocando o pólo
positivo de alimentação na posição do negativo de dados, por exemplo)
vai fazer com que pendrives, mp3players e outros dispositivos
eletrônicos conectados nas portas USB sejam queimados, um problema muito
mais grave do que deixar parafusos soltos ou inverter a polaridade de
um LED, por exemplo.
Os conectores USB (ou headers USB) na placa-mãe são conectores de 9
pinos, facilmente reconhecíveis. Cada porta USB utiliza 4 pinos, dois
para a alimentação e dois para dados, sendo que dentro de cada par, um é
o positivo e o outro o negativo. O nono pino do conector serve apenas
como orientação, indicando o lado referente aos dois fios pretos,
referentes ao pólo neutro do par de alimentação:
Cada header
USB inclui duas portas. Uma placa-mãe com "12 portas USB" normalmente
inclui 4 portas no painel traseiro e mais 4 headers para a conexão das
portas frontais do gabinete. Alguns gabinetes possuem 4 portas frontais,
mas a maioria inclui apenas duas, Existem ainda diversos tipos de
suportes com portas adicionais, leitores de cartões e outras bugigangas
instaladas na baia do drive de disquetes, em uma das baias dos drives
ópticos ou em uma das aberturas traseiras. Assim como as portas
frontais, eles também são ligados nos headers USB da placa-mãe.
Dentro de cada header a ordem os fios é a seguinte: VCC (vermelho), DATA
- (branco), DATA (verde) e GND (preto), onde o GND fica sempre do
lado do nono pino, que serve como guia. Ligue primeiro os pinos da porta
1, para não arriscar misturá-los com os da segunda porta.
Fazendo isso com a atenção, não existe muito o que errar; o problema é
que se você precisa montar vários micros, acaba tendo que fazer tudo
rápido, o que abre espaço para erros.
partir de 2007, a Asus passou a
fornecer "agrupadores" para os conectores do painel e das portas USB
frontais junto com as placas. Eles são práticos, pois ao invés de ficar
tentando enxergar as marcações na placa-mãe você pode encaixar os
conectores no suporte e depois encaixá-lo de uma vez na placa-mãe:
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Procesadores
Antes de instalar a placa-mãe dentro do gabinete, você pode aproveitar
também para instalar o processador, o cooler e os módulos de memória.
Com exceção dos antigos Pentiums e Athlons em formato de cartucho, todos
os processadores são ligados ao chipset e demais componentes da
placa-mãe através de um grande número de pinos de contato. Como o
encapsulamento do processador é quadrado, seria muito fácil inverter a
posição de contato (como era possível nos 486), o que poderia inutilizar
o processador quando o micro fosse ligado e a alimentação elétrica
fornecida pela placa-mãe atingisse os pinos errados.
Para evitar isso, todos os processadores atuais possuem uma distribuição
de pinos que coincide com a do soquete em apenas uma posição. Você pode
notar que existe uma seta no canto inferior esquerdo deste Athlon X2,
que coincide com uma pequena seta no soquete:
O encaixe do processador é genericamente chamado de "ZIF" (zero
insertion force), nome que indica justamente que você não precisa fazer
nenhuma pressão para encaixar o processador. A própria ação da gravidade
é suficiente para encaixá-lo no soquete. O ideal é simplesmente segurar
o processador alguns milímetros acima do soquete e simplesmente
soltá-lo, deixando que a lei da gravidade faça seu trabalho. Isso evita
que você entorte os pinos se estiver sonolento e tentar encaixar o
processador no sentido errado.
Danos aos pinos do processador são desesperadores, pois é muito difícil
desentortar os pinos. Se alguns poucos pinos forem entortados, sobretudo
pinos nos cantos, você pode tentar desentortá-los usando uma lâmina,
tentando deixá-los alinhados com os outros da fileira. Em alguns casos,
um alicate de precisão também pode ajudar. O trabalho nunca vai ficar
perfeito, mas você tem a chance de deixar os pinos retos o
suficiente para que eles entrem no soquete, mesmo que seja necessário
aplicar um pouco de pressão.
O Athlon X2 e o Phenom X4 serão possivelmente os últimos processadores
Intel/AMD para micros PCs a utilizarem o formato tradicional, com pinos.
Desde o Pentium 4 com Core Prescott a Intel adotou o formato LGA, onde
os pinos são movidos do processador para o soquete. A AMD utiliza um
sistema semelhante no soquete-F utilizado pelos Opterons, Athlon Quad FX
e Phenom FX e a tendência é que ele substitua as placas AM2, AM2 e AM3
nos próximos anos.
A boa notícia é que no sistema LGA não existem mais pinos para serem
entortados no processador, de forma que ele torna-se um componente muito
resistente mecanicamente. A má é que agora temos um grande número de
pinos ainda mais frágeis no soquete da placa-mãe, o que demanda ainda
mais cuidado ao instalar o processador. Diferentemente dos pinos dos
processadores tradicionais, os pinos do soquete LGA são praticamente
impossíveis de desentortar. Ao danificar um grande número deles, você
simplesmente condena a placa-mãe.
A melhor estratégia continua sendo
suspender o processador apenas alguns milímetros acima dos pinos de
contato e simplesmente soltá-lo, deixando o resto por conta da
gravidade. Assim você minimiza a possibilidade de danificar os pinos. No
caso dos processadores soquete 775, duas guias de um dos lados do
soquete impedem que o processador seja encaixado na direção errada.
Olhando com atenção, você verá também uma seta em baixo relevo no canto
inferior esquerdo do soquete, que faz par com a seta decalcada em um dos
cantos do processador.
Outra mudança trazida pelo sistema
LGA é que a pressão necessária para manter o processador no lugar é
feita pelo próprio soquete, e não mais pelo cooler. Isso faz com que a
força necessária para fechar a alavanca do soquete nas placas soquete
775 seja muito maior.
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:excl: - Pasta térmica
Com o processador instalado, o
próximo passo é usar a boa e velha pasta térmica para melhorar a
condutividade térmica com o cooler. Hoje em dia, existe diversos tipos
de pasta térmica, que vão desde a boa e velha pasta térmica banca, à
base de óxido de zinco, que é bem barata e muitas vezes vendida em tubos
de 50 gramas ou mais até diversos tipos de pasta térmica "premium" com
diferentes compostos, vendidas em seringas ou vidros. Os próprios
coolers muitas vezes acompanham envelopes de pasta térmica branca.
Usar uma pasta "premium", baseada em
algum composto metálico normalmente reduz a temperatura de operação do
processador em dois ou até três graus em relação a usar alguma pasta
branca genérica. A diferença é maior em overclocks mais extremos, onde a
dissipação térmica do processador (e consequentemente a temperatura de
funcionamento) é mais elevada.
Se você já está gastando mais no cooler e na placa-mãe, pensando
justamente em recuperar o investimento com um overclock agressivo, então
gastar 20 reais em uma seringa de pasta Arctic Silver, para ganhar mais
dois ou três graus faz sentido. Mas, ao montar um micro de baixo custo,
onde você conta os trocados para conseguir colocar 512 MB de memória,
vale mais à pena aproveitar a dose de pasta branca que veio de brinde
com o cooler ou usar pasta branca genérica. O mais importante é não cair
em modismos e deixar alguém te passar a perna tentando cobrar 40 ou 50
reais por um vidro de pasta térmica que não vai fazer milagres.
Independentemente do tipo escolhido, a idéia básica é passar uma fina
camada de pasta térmica cobrindo todo o dissipador do processador. Se
você simplesmente esparramar um montinho de pasta sobre o processador, a
pressão exercida pelo cooler vai se encarregar de espalhá-la cobrindo a
maior parte do dissipador de qualquer forma, mas a aplicação nunca fica
perfeita, de forma que se você tiver tempo para espalhar a pasta
uniformemente, antes de instalar o cooler, o resultado será sempre um
pouco melhor. Aplicar uma camada de pasta é especialmente importante nos
processadores LGA, pois neles o cooler não exerce uma pressão tão forte
sobre o processador.
Muitos coolers, sobretudo os coolers dos processadores boxed vem com uma
camada de pasta térmica (quase sempre cinza) pré-aplicada. O principal
objetivo é a praticidade, já que elimina uma das etapas da instalação do
cooler.
Caso prefira utilizar sua própria pasta térmica, remova a camada
pré-aplicada no cooler usando uma flanela e álcool isopropílico. Não use
espátulas ou qualquer outro objeto metálico, pois você vai arranhar a
base do cooler, o que também prejudica a dissipação de calor.
O maior problema é que muitos coolers (em sua maioria fabricadas entre
2001 e 2005) utilizavam uma camada de elastômero (um tipo de borracha,
que podia ser rosa, cinza, ou mesmo branca), no lugar da pasta térmica.
Ele é um material que derrete se aquecido a temperaturas superiores a 60
graus, de forma que a pressão do cooler acaba moldando-o ao
processador.
O elastômero não é tão eficiente quanto a pasta térmica (mesmo se
comparado à pasta branca comum) e tem a desvantagem de ser descartável,
precisando ser substituído depois da primeira remoção do cooler. Ele era
usado por que era barato e era considerado "bom o bastante" pelos
integradores e não por ser realmente eficiente.
É fácil reconhecer o elastômero, pois ele tem aspecto e consistência de
chiclete. É sempre recomendável removê-lo e substituí-lo por pasta
térmica antes de instalar o cooler. Ao se deparar com um cooler com a
camada de elastômero ao dar manutenção, remova sempre toda a camada
antiga antes de aplicar a pasta e reinstalar o cooler. Misturar os dois
materiais acaba resultando em uma camada ainda mais ineficiente.
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Cooler
Para manter o processador firme no lugar (evitando mal contatos nos
pinos) e eliminar o excesso de pasta térmica o cooler precisa pressionar
o processador com uma certa pressão. Na maioria dos coolers antigos,
você precisava da ajuda de uma chave de fenda para instalar e remover o
cooler. A ponta era presa em um pequeno encaixe na presilha do cooler e
você precisava de uma boa dose de força para encaixá-la no soquete:
Este sistema levava a acidentes, pois com freqüência a chave de fenda
escapava, muitas vezes destruindo trilhas e inutilizando a placa-mãe.
Como a pressão era exercida sobre os pinos laterais do soquete, também
às vezes acontecia deles quebrarem. Para não ter que descartar a
placa-mãe, :rolleyes: você acabava sendo obrigado a fazer algum
"chunxo" para prender ou colar o cooler no soquete.
Para solucionar estes dois problemas, tanto a Intel quanto a AMD desenvolveram novos sistemas de encaixe.
A AMD passou a usar uma "gaiola" plástica em torno do processador. Os
pinos de encaixe ficam na gaiola, que é presa à placa por dois ou quatro
parafusos e pode ser substituída em caso de quebra. O cooler é
encaixado através de um sistema de alavanca, onde você encaixa a
presilha dos dois lados e usa a alavanca presente no cooler para
prendê-lo ao soquete:
Nas placas soquete 775, a pressão necessária para manter o processador
preso é exercida pelo encaixe metálico incluído no próprio soquete. A
Intel se aproveitou disso para desenvolver um sistema de encaixe
bastante engenhoso, onde o cooler exerce menos pressão sobre a placa-mãe
e é preso por 4 presilhas.
As presilhas utilizam um sistema de retenção peculiar. Girando o
prendedor no sentido horário (o sentido oposto à seta em baixo relevo)
você o deixa na posição de encaixe, pronto para ser instalado. Girando
no sentido anti-horário, o prendedor de solta, permitindo que o cooler
seja removido
Ao instalar o cooler, você só precisa deixar as presilhas na posição de
instalação e pressioná-la em direção a placa. Ao contrário dos coolers
para placas soquete 754, 939 e AM2, você pode encaixar o cooler em
qualquer sentido.
A forma correta de instalar o cooler é ir encaixando uma das presilhas
de cada vez, fazendo um "X", onde você encaixa primeiro a presilha 1,
depois a 3, depois a 2 e por último a 4.
É bem mais fácil instalar o cooler, antes de instalar a placa-mãe dentro do gabinete:
Outra forma de instalar o cooler seria pressionar
as 4 presilhas de uma vez, usando as duas mãos, com a placa já instalada
dentro do gabinete. Esta segunda opção faz com que seja exercida uma
grande pressão sobre a placa-mãe, o que é sempre bom evitar.
Com o cooler instalado, não se esqueça de instalar o conector de
alimentação do cooler. As placas atuais oferecem pelo menos dois
conectores de alimentação; uma para o cooler do processador e outro para
a instalação de um exaustor frontal ou traseiro. Muitas placas oferecem
3 ou 4 conectores, facilitando a instalação de exaustores adicionais.
Para remover o cooler, basta girar as presilhas no sentido anti-horário,
destravando o mecanismo. É mais fácil fazer isso usando uma chave de
fenda:
Um problema que temos no Brasil é o uso dos famigerados (para não usar
um adjetivo pior) adesivos de garantia, usados por muitos
distribuidores. Antigamente, eles costumavam ser colados na parte
inferior do processador, mas com o lançamento dos processadores soquete
939, AM2 e LGA 775, onde não existe espaço na parte inferior, muitos
distribuidores e lojas passaram a colar adesivos sobre o spreader do
processador, o que prejudica brutalmente o contato entre o processador e
o cooler, causando problemas de superaquecimento.
Como você pode ver na foto, os adesivos formam uma "cratera" de área sem
contato com o cooler em torno deles. Para amenizar o problema, você
acaba tendo que usar mais pasta térmica, o que também é ruim, já que
para ser eficiente, a camada de pasta térmica deve ser o mais fina
possível. Por serem feitos de material plástico, os próprios adesivos
não conduzem bem o calor, agravando ainda mais o problema:
Na maioria dos casos, fornecedores com conhecimento de causa e
preocupados com a qualidade não fazem esse tipo de coisa, até por que, é
perfeitamente possível controlar as trocas dos processadores utilizando
a numeração usada tanto pela Intel, quanto pela AMD. Em casos onde o
fornecedor for irredutível com relação ao uso dos adesivos, recomendo
que procure outro.
Com relação à alimentação, existem dois tipos de conectores para o
cooler. Além do conector tradicional, com 3 pinos, existe o conector
PWM, que possui 4 pinos. Ele foi introduzido pela Intel em 2004 e é
usado na maioria das placas atuais (tanto para processadores Intel
quanto AMD). O conector de 4 pinos é perfeitamente compatível com
coolers que utilizam o conector antigo de 3 e você também pode conectar
coolers que utilizam o conector de 4 pinos em placas com o conector de 3
pinos sem risco. A guia presente em um dos lados do conector impede que
você encaixe o conector invertido ou ocupando os pinos errados, por
isso não existe o que errar:
:reputem:
No conector de 3 pinos, dois deles são responsáveis pela alimentação
elétrica ( 12V e GND), enquanto o terceiro é usado pela placa-mãe para
monitorar a velocidade de rotação do cooler (speed sensor). O quarto
pino permite que o BIOS da placa-mãe controle a velocidade de rotação do
cooler (PWM pulse), baseado na temperatura do processador. Com isso o
cooler não precisa ficar o tempo todo girando na rotação máxima, o que
além de reduzir o nível de ruído do micro, ajuda a economizar energia.
Ao conectar um cooler com o conector de 4 pinos em uma placa com o
conector de 3, você perde o ajuste da rotação, de forma que o cooler
simplesmente passa a girar continuamente na velocidade máxima, mas com
exceção disso não existe problema algum.
Além do cooler principal, temos a questão dos exaustores extra, que são
um ítem cada vez mais importante nos PCs atuais. Alguns exaustores ainda
utilizam conectores molex, como os utilizados pelo HD, mas a grande
maioria dos de fabricação recente podem ser ligados aos conectores
oferecidos pela placa-mãe. A vantagem de utilizá-los é que a placa-mãe
pode monitorar as velocidades de rotação dos exaustores, permitindo que
você as monitore via software.
Esta placa da foto, por exemplo, possui 4 conectores, sendo que dois foram posicionados próximos às portas SATA:
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Memória
Continuando, você pode aproveitar também para instalar os módulos de
memória com a placa ainda fora do gabinete. O chanfro do conector impede
que você encaixe um módulo DDR2 (ou DDR3) em uma placa que suporte
apenas módulos DDR ou vice-versa, de forma que a principal dica é
segurar sempre os módulos pelas bordas, evitando assim qualquer
possibilidade de danificá-los com estica:
Além da posição do chanfro, outra forma de verificar rapidamente qual o
tipo de memória utilizado pela placa, é verificar a tensão, decalcada
próximo ao chanfro. Módulos DDR utiliza 2.5V, módulos DDR2 utilizam 1.8V
e módulos DDR3 utilizam 1.5V:
Em placas com4 slots de memória, o primeiro e o terceiro slots formam o
canal A, enquanto o segundo e o quarto formam o canal B. Para usar dois
módulos em dual-channel, você deve instalar o primeiro módulo o primeiro
slot e o segundo módulo no segundo, populando simultaneamente ambos os
canais. Em caso de dúvidas sobre a instalação em alguma placa
específica, você pode confirmar a posição correta na seção "Memory" ou
"System Memory" do manual.
Outra observação é que não é obrigatório usar dois módulos em placas
dual-channel. O uso de dois módulos é desejável do ponto de vista do
desempenho, mas a placa funciona perfeitamente com apenas um.
As exceções ficam por conta das antigas placas para Pentium 4 que
utilizavam módulos de memórias Rambus. Nelas era realmente obrigatório
instalar módulos RIMM em pares e usar terminadores nos soquetes não
utilizados. Também é preciso usar módulos em pares em placas soquete 7
antigas, que utilizam módulos de 72 vias.
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HD e DVD
O próximo passo é instalar os drives. Alguns gabinetes são espaçosos o
suficiente para que você instale os HDs antes mesmo de prender a
placa-mãe, mas na maioria dos casos eles ficam parcialmente sobre a
placa, de forma que você precisa deixar para instalá-los depois.
Ao usar drives IDE, você precisa se preocupar também com a configuração
de master/slave. No caso do drive óptico (vou adotar este termo daqui em
diante, já que você pode usar tanto um drive de CD quanto de DVD), o
jumper está disponível bem ao lado do conector IDE. Colocá-lo na posição
central configura o drive como slave, enquanto colocá-lo à direita
configura o drive como master. Para o HD, a configuração do jumper varia
de acordo com o fabricante, mas você encontra o esquema de configuração
na etiqueta de informação do drive. Quase sempre, o HD vem configurado
de fábrica como master e ao retirar o jumper ele é configurado como
slave.
HDs SATA não utilizam jumpers de configuração de master/slave, pois cada
porta permite a instalação de um único HD. Apesar disso, a maioria dos
drives incluem um jumper que permite forçar o HD a operar em modo
SATA/150 (evitando problemas de compatibilidade com algumas placas
antigas). Em muitos HDs (como na maioria dos modelos da Seagate) ele vem
ativado por padrão, fazendo com que o drive opere em modo SATA/150 por
default. Ao usar uma placa equipada com portas SATA/300, não se esqueça
de verificar a posição do jumper, para que a taxa de transferência da
interface não seja artificialmente limitada.
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Jumpers em um HD IDE, HD SATA e drive de DVD IDE
Ao instalar o HD e o drive óptico em portas separadas, você pode
configurar ambos como master. Atualmente é cada vez mais comum que
placas novas venham com apenas uma porta IDE, o que o obriga a instalar
um como master e o outro como slave. É comum também que o drive óptico
seja instalado como slave mesmo ao ficar sozinho na segunda porta, já
deixando o caminho pronto para instalar um segundo HD como master
futuramente.
Ao usar dois (ou mais) HDs SATA, é importante que o HD de boot, onde
você pretende instalar o sistema operacional, seja instalado na porta
SATA 1. É possível mudar a configuração de boot através do setup, dando
boot através dos outros HDs, mas o default é que o primeiro seja usado.
A identificação de cada porta vem decalcada sobre a própria placa-mãe.
Na foto temos "SATA1" e "SATA2" indicando as duas portas SATA e
"SEC_IDE", indicando a porta IDE secundária. Ao lado dela estaria a
"PRI_IDE", a porta primária:
Nas placas e cabos atuais, é usada
uma guia e um pino de controle, que impedem que você inverta a posição
da cabos IDE. Em placas e cabos antigos era comum que estas proteções
não estejam presentes. Nestes casos, procure um número "1" decalcado em
um dos lados do conector. A posição do "1" deve coincidir com a tarja
vermelha no cabo e, do lado do drive, a tarja vermelha fica sempre
virada na direção do conector de força:
Os cabos IDE possuem três
conectores. Normalmente dois estão próximos e o terceiro mais afastado. O
conector mais distante é o que deve ser ligado na placa-mãe, enquanto
os dois mais próximos são destinados a serem encaixados nos drives. Ao
instalar apenas um drive no cabo, você deve usar sempre as duas pontas
do conector, deixando o conector do meio vago (nunca o contrário).
Você deve utilizar sempre cabos de 80 vias em conjunto com os HDs IDE
atuais, pois eles oferecem suporte aos modos ATA-66. ATA-100 e ATA-133.
Os drives ópticos podem utilizar cabos comuns, de 40 vias, pois eles
trabalham sempre em modo ATA-33.
Você deve receber os cabos IDE e SATA juntamente com a placa-mãe.
Normalmente o pacote inclui também o cabo do disquete (embora hoje em
dia seja cada vez mais raro usá-lo) e também um adaptador para converter
um conector molex da fonte no conector de força SATA. A maioria das
fontes oferece apenas um único conector de força SATA, de forma que você
acaba precisando do adaptador ao instalar um segundo HD. Em placas que
não possuem portas IDE, o cabo é substituído por um segundo cabo SATA.
O drive óptico acompanha um segundo
cabo IDE (quase sempre um cabo de 40 vias), permitindo que, ao usar um
drive óptico e HD IDE, você os instale em portas separadas.
Aqui temos os cabos IDE e SATA instalados. O cabo IDE preto está
instalado na IDE primária e vai ser usado pelo HD, enquanto o cinza,
instalado na IDE secundária, vai ser usado pelo drive óptico:
''Ao
instalar dois ou mais HDs na mesma máquina, deixe sempre que possível um
espaço de uma ou duas baias entre eles, o que ajuda bastante na questão
da refrigeração:
Assim como em outros componentes, a temperatura de funcionamento dos HDs
tem um impacto direto sob a sua via útil. O ideal é que a temperatura
de operação do HD não ultrapasse os 45 graus (você pode monitorá-la
usando o programa de monitoramento incluído no CD de drivers da placa,
ou usando o lm-sensors no Linux), mas, quanto mais baixa a temperatura
de funcionamento, melhor.
Caso tenha alguns trocados disponíveis, uma medida saudável é instalar
um exaustor na entrada frontal do gabinete, puxando o ar para dentro. O
fluxo de ar vai não apenas reduzir a temperatura de operação dos HDs
(muitas vezes em 10 graus, ou mais) mas também dos demais componentes do
micro, incluindo o processador. Para melhores resultados, o exaustor
frontal deve ser combinado com outro na parte traseira, na abertura ao
lado do processador, desta vez soprando o ar para fora.
Para instalar o exaustor frontal, você precisa remover a frente do
gabinete. Em muitos dos modelos atuais, ela é apenas encaixada, de forma
que basta puxar com cuidado. Em outros ela é presa com parafusos,
escondidos nas laterias.
É sempre chato ficar colocando
parafusos dos dois lados, tanto para os HDs, quanto para o drive óptico,
mas é importante que você resista à tentação de instalar os drives "nas
coxas", sem usar todos os parafusos. A questão fundamental aqui é a
vibração. Colocando parafusos apenas de um lado, ou colocando apenas um
de cada lado, a movimentação da cabeça de leitura dos HDs e do drive
óptico vão fazer com que o drive vibre dentro da baia, aumentando o
nível de ruído do micro, sem falar de possíveis problemas relacionados
ao desempenho ou mesmo à vida útil dos drives.
O toque final é instalar o cabo de
áudio do drive de CD, usado para tocar CDs de áudio. Hoje em dia ele não
é mais tão usado, pois a maioria dos programas é capaz de reproduzir
CDs obtendo as faixas digitalmente, a partir do próprio cabo de dados do
drive (o mesmo processo usado para ripar CDs), mas é sempre bom ter o
cabo instalado, já que você nunca sabe que programas o dono do micro vai
utilizar. O cabo é fornecido junto com o drive e é encaixado na entrada
"CD" da placa-mãe, um conector de 4 pinos.
_________________________________________________
Finalizando
:excl: Como disse a pouco, é importante instalar
um exaustor na abertura traseira do micro, soprando o ar para fora. O
exaustor dentro da fonte de alimentação também faz este trabalho, mas a
principal função dele é resfriar a própria fonte. O exaustor traseiro
age mais diretamente, empurrando pra fora rapidamente o ar quente que já
passou pelo cooler do processador.
A maioria dos gabinetes atuais inclui um tubo (chamado de "túnel de
vento" pelos fabricantes) que vai sobre o processador. O tubo canaliza o
ar externo, fazendo com que o cooler do processador utilize o ar frio
vindo de fora, ao invés de ficar simplesmente circulando o ar quente
dentro do gabinete.
Nesta configuração, o ar entra pelo tubo, refrigera o processador e sai
pelo exaustor traseiro (e pela fonte), criando um sistema de circulação
bastante eficiente. Se você instalar também o exaustor frontal, melhor
ainda.
Concluindo, falta apenas instalar a placa de vídeo e outras placas de
expansão (como uma segunda placa de rede, modem ou uma placa de captura)
e a montagem está completa.
ATENÇÃO!
Alguns poucos gabinetes utilizam protetores independentes para as
aberturas dos slots, mas na maioria é usada uma simples chapa cortada,
onde você precisa remover as tampas dos slots que serão usados. Algumas
sempre esbarram em capacitores da placa-mãe, por isso precisam ser
removidas com mais cuidado. O aço cortado é praticamente uma lâmina, é
bem fácil se cortar! Estou muito tempo aqui escrevendo então depois
:reputem: rsrs.
Tanto os slots PCI Express x16,
quanto os slots AGP, utilizam um sistema de retenção para tornar o
encaixe da placa de vídeo mais firme. Ao remover a placa, não se esqueça
de puxar o pino do lado direto do slot, senão você acaba quebrando-o.
Toda placa-mãe inclui pelo menos um
jumper, o jumper responsável por limpar o CMOS (CLR_CMOS ou CLRTC). Em
muitas placas, ele vem de fábrica na posição discharge (com o jumper
entre os pinos 2 e 3), para evitar que a bateria seja consumida enquanto
a placa fica em estoque. A maioria das placas não dão boot enquanto o
jumper estiver nesta posição, o que pode ser confundido com defeitos na
placa.
Antes de ligar o micro, certifique-se que o jumper está na posição 1-2 (indicada no manual como "Normal" ou "Default").
[size=21]Bom é isso ae pessoal da thundercheats, demorei muito tempo para fazer este post, espero que teja ajudado.
Eu demorei muito muito tempo, sofri tambem pois tem que colocar fotos, cores, fontes, tamanhos e escrever muito e muito.
Bom espero receber algum agradecimento rs acho que foi o mais post da thunder.
Até briguei com a minha mãe suhahushua' ela queria que durmiçe, mais não eu fiz o maximo de esforço e criei este post.
É isso ae abraços~*.
ANTES DE COMEÇAR A MEXER TIRE A ESTÁTICA DO SEU CORPO, SENÃO PODERÁ QUEIMAR ALGUM COMPONENTTE DA MÁQUINA
DICA: Uma dica para se Tirar a estática é usar um Pulseira anti-estática
ou Ficar descalço e colocar as Mãos na Parede por uns 10 S.
Pulseira Anti-estatica:
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Agora Vamos começar
Depois de desempacotar
as peças, a primeira coisa a fazer é mudar a posição da chave de tensão
da fonte de alimentação. Por segurança, todas as fontes vem de fábrica
com a posição no "220V", já que ligar a fonte chaveada para 220 em uma
tomada de 110 não causa danos, bem diferente do que acontece ao fazer o
contrário. O problema é que a lei de murphy faz com que você sempre
esqueça de trocar a chave de posição, fazendo com que mais adiante o
micro simplesmente não ligue e você fique sem saber o por que.
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Apesar de muitas vezes não parecer, o gabinete é um componente bastante
barato e fácil de fabricar. A matéria prima básica são chapas de aço
bastante finas, que são dobradas e prensadas até chegar à forma final.
Este aço bruto é bastante barato e pouco resistente, ao contrário do aço
temperado usado em aplicações mais nobres. Os gabinetes mais baratos
chegam a custar menos de 100 reais e quase metade deste valor é
referente à fonte de alimentação que vem de brinde.
O maior problema com os gabinetes baratos é a presença de rebarbas, que
agem como lâminas, cortando os dedos dos descuidados. A presença de
rebarbas é sinônimo de gabinete de baixa qualidade, uma dica para evitar
o fabricante na próxima compra, para não cometer o mesmo erro duas
vezes.
Além da questão do acabamento, existe uma tendência crescente de
substituir o aço por alumínio nos modelos mais caros. Existem ainda
gabinetes de materiais alternativos, voltados para quem gosta de
casemod, feitos acrílico, resina, vidro ou até mesmo madeira.
Além do material usado, acabamento e da questão estética de uma forma
geral, os gabinetes se diferenciam pela presença de portas USB ou
conectores de audio frontais (ou outros acessórios) e pela questão da
ventilação.
De qualquer forma, a principal função do gabinete é servir como um
suporte para os demais componentes. Você pode muito bem montar um micro
dentro de um armário, de uma gaveta, ou até mesmo dentro de uma caixa de
pizza, mas sem uma fonte de alimentação com um mínimo de qualidade,
você corre o risco de ver pentes de memória queimados, HDs com
badblocks, capacitores estufados na placa-mãe e assim por diante em
pouco tempo. DE uma forma geral, as fontes que acompanham os gabinetes
valem o que custam (muito pouco), por isso você deve procurar
substituí-las por fontes melhores em qualquer micro com componentes mais
caros, ou em micros de trabalho, que vão desempenhar um papel
importante.
Como (com exceção de alguns modelos high-end) todas as fontes utilizam o
mesmo tamanho padrão, é muito fácil substituir a fonte por outra.
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Ferramentas
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Para simplesmente montar um PC,
você não precisa de muitas ferramentas. Na verdade, você pode se virar
muito bem usando apenas uma chave de
fenda.
Entretanto, se você quiser trabalhar também com cabeamento de redes e
manutenção de notebooks, vai precisar de um conjunto mais completo,
contendo chaves torx e um alicate de crimpar cabos de rede. Além disso, é
sempre bom ter um testador de cabos, um multímetro e também um passador
de fios à mão, para eventualidades.
Boas ferramentas podem durar a vida toda, por isso são uma boa coisa em
que se investir. Elas também são um sinal de status, que pode ajudar a
criar uma boa impressão e transmitir confiança para o cliente.
Mesmo no caso das chaves de fenda, existe uma grande diferença de
qualidade entre as chaves baratas e as para uso profissional. A
principal diferença é a dureza do aço usado. Chaves baratas são feitas
de um aço mole, que espana facilmente e não se ajusta bem aos parafusos,
acabando por espaná-los mais facilmente também. Chaves de qualidade
utilizam pontas de um aço muito mais duro, que possuem formas mais
perfeitas e se encaixam mais perfeitamente nos parafusos, permitindo que
você use muito mais força antes de chegar ao ponto de espaná-los.
Veja uma comparação entre a ponta de uma chave barata, já desgastada
pelo uso e a ponta de uma chave de melhor qualidade. Você dificilmente
conseguiria remover um parafuso bem apertado usando a chave da esquerda,
enquanto a chave da direita conseguia removê-lo sem problemas:
O aço é uma matéria prima relativamente barata hoje em dia, tanto que já
é usado até em pregos e parafusos. A diferença (e o custo) está no
processo de forja, que determina a dureza e resistência do produto final
e no acabamento, que determina a perfeição das formas. É justamente aí
que reside a diferença entre um katana japonesa, capaz de cortar uma
barra de ferro e uma imitação barata, que você pode comprar na tabacaria
da esquina .
Um bom conjunto de chaves pode custar mais de 100 reais, mas é o tipo do
investimento que você não se arrepende de fazer. Justamente por serem
caros e atenderem a um público restrito, não é o tipo de ítem que você
vai encontrar em supermercados ou na loja de ferragens da esquina. Se
você não mora perto de nenhuma loja especializada, é mais fácil
pesquisar e comprar pela web. Este conjunto da foto abaixo, por exemplo,
foi comprado via web de uma loja da Inglaterra (pelo Ebay), por US$ 35:
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Preparando o "Terreno"
Voltando à montagem, o
próximo passo é tirar ambas as tampas do gabinete. Aproveite para
remover também as tampas das baias dos drives de CD e DVD que for
utilizar.
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Remova também a tampa do painel ATX, ao lado das aberturas dos
exaustores. Cada placa-mãe utiliza uma combinação própria de conectores,
de forma que o que vem com o gabinete é inútil, já que nunca combina
com os conectores da placa-mãe. Por isso o substituímos pela tampa que
acompanha a placa-mãe, feita sob medida para ela. A tampa do painel ATX é
chamada em inglês de "I/O plate", embora o nome seja pouco usado por
aqui.
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A parte interna do gabinete
possui um padrão de furação, destinado aos suportes e parafusos que
prendem a placa-mãe. Todos os parafusos necessários devem vir junto com o
gabinete:
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Dependendo
da marca e modelo, podem ser usados pinos plásticos, como os da
esquerda, encaixes como os da direita ou (mais comum) espaçadores
metálicos como os do centro. Existem ainda suportes plásticos como os
dois na parte inferior da foto, que podem ser usados como apoio,
inseridos nos furos na placa-mãe que não possuam par no gabinete. Eles
eram mais usados antigamente, na época dos gabinetes AT, mas é sempre
bom ter alguns à mão.
O conjunto com os parafusos e espaçadores necessários deve vir junto com
o gabinete. Ele é chamado de "kit de montagem" pelos fabricantes.
Normalmente o gabinete vem também com o cabo de força, com exceção dos
modelos sem fonte, onde o cabo vem junto com a fonte avulsa.
As placas ATX possuem normalmente 6 furos para parafusos e mais dois ou
três pontos de apoio adicionais, que podem ser usados pelos suportes
plásticos. A posição deles, entretanto, varia de acordo com a
distribuição dos componentes na placa, de forma que o gabinete inclui um
número muito maior de furos. Com o tempo, você acaba aprendendo a
descobrir quais usar "de olho", mas no início você acaba perdendo tempo
comparando as furações da placa e do gabinete para ver onde colocar os
suportes.
Uma dica é que você pode usar uma folha de papel para achar mais
facilmente as combinações entre a furação da placa-mãe e a do gabinete.
Coloque a placa-mãe sobre o papel e use uma caneta para fazer pontos no
papel, um para cada furo disponível. Depois, coloque o papel sobre a
chapa do gabinete e vá colocando os parafusos onde os pontos coincidirem
com a furação. Muito simples mas bastante prático.
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É importante apertar os
parafusos de suporte usando uma chave torx, para que eles continuem no
lugar depois de parafusar e desparafusar a placa-mãe. Se não forem bem
apertados, os parafusos de suporte acabam saindo junto com os usados
para prender a placa-mãe ao removê-la, o que não é muito agradável.
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Conectores do Painel
^_^
Antes de instalar a placa-mãe, você pode aproveitar para encaixar os
conectores do painel frontal do gabinete e das portas USB frontais, que
são muito mais fáceis de encaixar com a placa-mãe ainda sobre a mesa, do
que com ela já instalada dentro do espaço apertado do gabinete, com
pouca luz.
Infelizmente, não existe muita padronização nos contatos do painel
frontal, cada fabricante faz do seu jeito. Embora o mais comum seja que
os pinos fiquem no canto inferior direito da placa, até mesmo a posição
pode mudar de acordo com a placa. Em muitas ele fica mais para cima,
quase no meio da placa.
Nos gabinetes ATX, temos basicamente 5 conectores: Power SW (o botão
liga/desliga), Reset SW (o botão de reset), Power LED (o led que indica
que o micro está ligado), HD LED (o led que mostra a atividade do HD) e o
speaker:
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Cada um dos contatos é formado
por dois pinos, um positivo e um neutro. Nos conectores, o fio colorido
corresponde ao positivo e o branco ao neutro. Tanto os dois botões,
quanto o speaker (que usa um conector de 4 pinos, embora apenas 2 sejam
usados) não possuem polaridade, de forma que podem ser ligados em
qualquer sentido. Os LEDs por sua vez, precisam ser ligados na
polaridade correta, caso contrário não funcionam.
Quase sempre, a própria placa traz uma indicação resumida decalcada,
indicando inclusive as polaridades, mas em caso de dúvidas você pode dar
uma olhada rápida no manual, que sempre traz um esquema mais visível:
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Em micros antigos, ainda na época dos gabinetes AT, existiam também os
conectores Keylock (uma chave no gabinete que permitia travar o
teclado), Turbo SW (a chave do botão "turbo") e o Turbo LED (o LED
correspondente).
O botão "turbo" é uma história curiosa. Ele surgiu com o lançamento dos
primeiros micros 286 e tinha a função de reduzir a freqüência de
operação do processador, fazendo com que o micro ficasse com um
desempenho similar ao de um XT (o micro operava à freqüência normal
apenas enquanto o botão estivesse pressionado).
Isso permitia rodar alguns jogos e outros programas que ficavam rápidos
demais se executados no 286. Por algum motivo, o botão "turbo" continuou
presente nos gabinetes AT até a época dos micros Pentium, embora não
fosse mais usado.
Outra curiosidade era o mostrador do clock, também usado na época dos
micros Pentium 1. Ele tinha uma função puramente decorativa, mostrando a
freqüência de operação do processador. O engraçado era que ele não
tinha relação nenhuma com a freqüência real. Era simplesmente um painel
digital, configurado através de jumpers, onde você podia colocar a
freqüência que quisesse. Felizmente ele também saiu de moda e não é mais
usado nos gabinetes atuais.
_________________________________________________
Headers USB
Em seguida, temos os conectores das portas USB frontais, também
conectados diretamente na placa-mãe. Eles precisam ser encaixados com
atenção, pois inverter os contatos das portas USB (colocando o pólo
positivo de alimentação na posição do negativo de dados, por exemplo)
vai fazer com que pendrives, mp3players e outros dispositivos
eletrônicos conectados nas portas USB sejam queimados, um problema muito
mais grave do que deixar parafusos soltos ou inverter a polaridade de
um LED, por exemplo.
Os conectores USB (ou headers USB) na placa-mãe são conectores de 9
pinos, facilmente reconhecíveis. Cada porta USB utiliza 4 pinos, dois
para a alimentação e dois para dados, sendo que dentro de cada par, um é
o positivo e o outro o negativo. O nono pino do conector serve apenas
como orientação, indicando o lado referente aos dois fios pretos,
referentes ao pólo neutro do par de alimentação:
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Cada header
USB inclui duas portas. Uma placa-mãe com "12 portas USB" normalmente
inclui 4 portas no painel traseiro e mais 4 headers para a conexão das
portas frontais do gabinete. Alguns gabinetes possuem 4 portas frontais,
mas a maioria inclui apenas duas, Existem ainda diversos tipos de
suportes com portas adicionais, leitores de cartões e outras bugigangas
instaladas na baia do drive de disquetes, em uma das baias dos drives
ópticos ou em uma das aberturas traseiras. Assim como as portas
frontais, eles também são ligados nos headers USB da placa-mãe.
Dentro de cada header a ordem os fios é a seguinte: VCC (vermelho), DATA
- (branco), DATA (verde) e GND (preto), onde o GND fica sempre do
lado do nono pino, que serve como guia. Ligue primeiro os pinos da porta
1, para não arriscar misturá-los com os da segunda porta.
Fazendo isso com a atenção, não existe muito o que errar; o problema é
que se você precisa montar vários micros, acaba tendo que fazer tudo
rápido, o que abre espaço para erros.
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partir de 2007, a Asus passou a
fornecer "agrupadores" para os conectores do painel e das portas USB
frontais junto com as placas. Eles são práticos, pois ao invés de ficar
tentando enxergar as marcações na placa-mãe você pode encaixar os
conectores no suporte e depois encaixá-lo de uma vez na placa-mãe:
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Procesadores
Antes de instalar a placa-mãe dentro do gabinete, você pode aproveitar
também para instalar o processador, o cooler e os módulos de memória.
Com exceção dos antigos Pentiums e Athlons em formato de cartucho, todos
os processadores são ligados ao chipset e demais componentes da
placa-mãe através de um grande número de pinos de contato. Como o
encapsulamento do processador é quadrado, seria muito fácil inverter a
posição de contato (como era possível nos 486), o que poderia inutilizar
o processador quando o micro fosse ligado e a alimentação elétrica
fornecida pela placa-mãe atingisse os pinos errados.
Para evitar isso, todos os processadores atuais possuem uma distribuição
de pinos que coincide com a do soquete em apenas uma posição. Você pode
notar que existe uma seta no canto inferior esquerdo deste Athlon X2,
que coincide com uma pequena seta no soquete:
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O encaixe do processador é genericamente chamado de "ZIF" (zero
insertion force), nome que indica justamente que você não precisa fazer
nenhuma pressão para encaixar o processador. A própria ação da gravidade
é suficiente para encaixá-lo no soquete. O ideal é simplesmente segurar
o processador alguns milímetros acima do soquete e simplesmente
soltá-lo, deixando que a lei da gravidade faça seu trabalho. Isso evita
que você entorte os pinos se estiver sonolento e tentar encaixar o
processador no sentido errado.
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Danos aos pinos do processador são desesperadores, pois é muito difícil
desentortar os pinos. Se alguns poucos pinos forem entortados, sobretudo
pinos nos cantos, você pode tentar desentortá-los usando uma lâmina,
tentando deixá-los alinhados com os outros da fileira. Em alguns casos,
um alicate de precisão também pode ajudar. O trabalho nunca vai ficar
perfeito, mas você tem a chance de deixar os pinos retos o
suficiente para que eles entrem no soquete, mesmo que seja necessário
aplicar um pouco de pressão.
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O Athlon X2 e o Phenom X4 serão possivelmente os últimos processadores
Intel/AMD para micros PCs a utilizarem o formato tradicional, com pinos.
Desde o Pentium 4 com Core Prescott a Intel adotou o formato LGA, onde
os pinos são movidos do processador para o soquete. A AMD utiliza um
sistema semelhante no soquete-F utilizado pelos Opterons, Athlon Quad FX
e Phenom FX e a tendência é que ele substitua as placas AM2, AM2 e AM3
nos próximos anos.
A boa notícia é que no sistema LGA não existem mais pinos para serem
entortados no processador, de forma que ele torna-se um componente muito
resistente mecanicamente. A má é que agora temos um grande número de
pinos ainda mais frágeis no soquete da placa-mãe, o que demanda ainda
mais cuidado ao instalar o processador. Diferentemente dos pinos dos
processadores tradicionais, os pinos do soquete LGA são praticamente
impossíveis de desentortar. Ao danificar um grande número deles, você
simplesmente condena a placa-mãe.
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A melhor estratégia continua sendo
suspender o processador apenas alguns milímetros acima dos pinos de
contato e simplesmente soltá-lo, deixando o resto por conta da
gravidade. Assim você minimiza a possibilidade de danificar os pinos. No
caso dos processadores soquete 775, duas guias de um dos lados do
soquete impedem que o processador seja encaixado na direção errada.
Olhando com atenção, você verá também uma seta em baixo relevo no canto
inferior esquerdo do soquete, que faz par com a seta decalcada em um dos
cantos do processador.
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Outra mudança trazida pelo sistema
LGA é que a pressão necessária para manter o processador no lugar é
feita pelo próprio soquete, e não mais pelo cooler. Isso faz com que a
força necessária para fechar a alavanca do soquete nas placas soquete
775 seja muito maior.
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:excl: - Pasta térmica
Com o processador instalado, o
próximo passo é usar a boa e velha pasta térmica para melhorar a
condutividade térmica com o cooler. Hoje em dia, existe diversos tipos
de pasta térmica, que vão desde a boa e velha pasta térmica banca, à
base de óxido de zinco, que é bem barata e muitas vezes vendida em tubos
de 50 gramas ou mais até diversos tipos de pasta térmica "premium" com
diferentes compostos, vendidas em seringas ou vidros. Os próprios
coolers muitas vezes acompanham envelopes de pasta térmica branca.
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Usar uma pasta "premium", baseada em
algum composto metálico normalmente reduz a temperatura de operação do
processador em dois ou até três graus em relação a usar alguma pasta
branca genérica. A diferença é maior em overclocks mais extremos, onde a
dissipação térmica do processador (e consequentemente a temperatura de
funcionamento) é mais elevada.
Se você já está gastando mais no cooler e na placa-mãe, pensando
justamente em recuperar o investimento com um overclock agressivo, então
gastar 20 reais em uma seringa de pasta Arctic Silver, para ganhar mais
dois ou três graus faz sentido. Mas, ao montar um micro de baixo custo,
onde você conta os trocados para conseguir colocar 512 MB de memória,
vale mais à pena aproveitar a dose de pasta branca que veio de brinde
com o cooler ou usar pasta branca genérica. O mais importante é não cair
em modismos e deixar alguém te passar a perna tentando cobrar 40 ou 50
reais por um vidro de pasta térmica que não vai fazer milagres.
Independentemente do tipo escolhido, a idéia básica é passar uma fina
camada de pasta térmica cobrindo todo o dissipador do processador. Se
você simplesmente esparramar um montinho de pasta sobre o processador, a
pressão exercida pelo cooler vai se encarregar de espalhá-la cobrindo a
maior parte do dissipador de qualquer forma, mas a aplicação nunca fica
perfeita, de forma que se você tiver tempo para espalhar a pasta
uniformemente, antes de instalar o cooler, o resultado será sempre um
pouco melhor. Aplicar uma camada de pasta é especialmente importante nos
processadores LGA, pois neles o cooler não exerce uma pressão tão forte
sobre o processador.
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Muitos coolers, sobretudo os coolers dos processadores boxed vem com uma
camada de pasta térmica (quase sempre cinza) pré-aplicada. O principal
objetivo é a praticidade, já que elimina uma das etapas da instalação do
cooler.
Caso prefira utilizar sua própria pasta térmica, remova a camada
pré-aplicada no cooler usando uma flanela e álcool isopropílico. Não use
espátulas ou qualquer outro objeto metálico, pois você vai arranhar a
base do cooler, o que também prejudica a dissipação de calor.
O maior problema é que muitos coolers (em sua maioria fabricadas entre
2001 e 2005) utilizavam uma camada de elastômero (um tipo de borracha,
que podia ser rosa, cinza, ou mesmo branca), no lugar da pasta térmica.
Ele é um material que derrete se aquecido a temperaturas superiores a 60
graus, de forma que a pressão do cooler acaba moldando-o ao
processador.
O elastômero não é tão eficiente quanto a pasta térmica (mesmo se
comparado à pasta branca comum) e tem a desvantagem de ser descartável,
precisando ser substituído depois da primeira remoção do cooler. Ele era
usado por que era barato e era considerado "bom o bastante" pelos
integradores e não por ser realmente eficiente.
É fácil reconhecer o elastômero, pois ele tem aspecto e consistência de
chiclete. É sempre recomendável removê-lo e substituí-lo por pasta
térmica antes de instalar o cooler. Ao se deparar com um cooler com a
camada de elastômero ao dar manutenção, remova sempre toda a camada
antiga antes de aplicar a pasta e reinstalar o cooler. Misturar os dois
materiais acaba resultando em uma camada ainda mais ineficiente.
_________________________________________________
Cooler
Para manter o processador firme no lugar (evitando mal contatos nos
pinos) e eliminar o excesso de pasta térmica o cooler precisa pressionar
o processador com uma certa pressão. Na maioria dos coolers antigos,
você precisava da ajuda de uma chave de fenda para instalar e remover o
cooler. A ponta era presa em um pequeno encaixe na presilha do cooler e
você precisava de uma boa dose de força para encaixá-la no soquete:
Este sistema levava a acidentes, pois com freqüência a chave de fenda
escapava, muitas vezes destruindo trilhas e inutilizando a placa-mãe.
Como a pressão era exercida sobre os pinos laterais do soquete, também
às vezes acontecia deles quebrarem. Para não ter que descartar a
placa-mãe, :rolleyes: você acabava sendo obrigado a fazer algum
"chunxo" para prender ou colar o cooler no soquete.
Para solucionar estes dois problemas, tanto a Intel quanto a AMD desenvolveram novos sistemas de encaixe.
A AMD passou a usar uma "gaiola" plástica em torno do processador. Os
pinos de encaixe ficam na gaiola, que é presa à placa por dois ou quatro
parafusos e pode ser substituída em caso de quebra. O cooler é
encaixado através de um sistema de alavanca, onde você encaixa a
presilha dos dois lados e usa a alavanca presente no cooler para
prendê-lo ao soquete:
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Nas placas soquete 775, a pressão necessária para manter o processador
preso é exercida pelo encaixe metálico incluído no próprio soquete. A
Intel se aproveitou disso para desenvolver um sistema de encaixe
bastante engenhoso, onde o cooler exerce menos pressão sobre a placa-mãe
e é preso por 4 presilhas.
As presilhas utilizam um sistema de retenção peculiar. Girando o
prendedor no sentido horário (o sentido oposto à seta em baixo relevo)
você o deixa na posição de encaixe, pronto para ser instalado. Girando
no sentido anti-horário, o prendedor de solta, permitindo que o cooler
seja removido
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Ao instalar o cooler, você só precisa deixar as presilhas na posição de
instalação e pressioná-la em direção a placa. Ao contrário dos coolers
para placas soquete 754, 939 e AM2, você pode encaixar o cooler em
qualquer sentido.
A forma correta de instalar o cooler é ir encaixando uma das presilhas
de cada vez, fazendo um "X", onde você encaixa primeiro a presilha 1,
depois a 3, depois a 2 e por último a 4.
É bem mais fácil instalar o cooler, antes de instalar a placa-mãe dentro do gabinete:
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Outra forma de instalar o cooler seria pressionar
as 4 presilhas de uma vez, usando as duas mãos, com a placa já instalada
dentro do gabinete. Esta segunda opção faz com que seja exercida uma
grande pressão sobre a placa-mãe, o que é sempre bom evitar.
Com o cooler instalado, não se esqueça de instalar o conector de
alimentação do cooler. As placas atuais oferecem pelo menos dois
conectores de alimentação; uma para o cooler do processador e outro para
a instalação de um exaustor frontal ou traseiro. Muitas placas oferecem
3 ou 4 conectores, facilitando a instalação de exaustores adicionais.
Para remover o cooler, basta girar as presilhas no sentido anti-horário,
destravando o mecanismo. É mais fácil fazer isso usando uma chave de
fenda:
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Um problema que temos no Brasil é o uso dos famigerados (para não usar
um adjetivo pior) adesivos de garantia, usados por muitos
distribuidores. Antigamente, eles costumavam ser colados na parte
inferior do processador, mas com o lançamento dos processadores soquete
939, AM2 e LGA 775, onde não existe espaço na parte inferior, muitos
distribuidores e lojas passaram a colar adesivos sobre o spreader do
processador, o que prejudica brutalmente o contato entre o processador e
o cooler, causando problemas de superaquecimento.
Como você pode ver na foto, os adesivos formam uma "cratera" de área sem
contato com o cooler em torno deles. Para amenizar o problema, você
acaba tendo que usar mais pasta térmica, o que também é ruim, já que
para ser eficiente, a camada de pasta térmica deve ser o mais fina
possível. Por serem feitos de material plástico, os próprios adesivos
não conduzem bem o calor, agravando ainda mais o problema:
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Na maioria dos casos, fornecedores com conhecimento de causa e
preocupados com a qualidade não fazem esse tipo de coisa, até por que, é
perfeitamente possível controlar as trocas dos processadores utilizando
a numeração usada tanto pela Intel, quanto pela AMD. Em casos onde o
fornecedor for irredutível com relação ao uso dos adesivos, recomendo
que procure outro.
Com relação à alimentação, existem dois tipos de conectores para o
cooler. Além do conector tradicional, com 3 pinos, existe o conector
PWM, que possui 4 pinos. Ele foi introduzido pela Intel em 2004 e é
usado na maioria das placas atuais (tanto para processadores Intel
quanto AMD). O conector de 4 pinos é perfeitamente compatível com
coolers que utilizam o conector antigo de 3 e você também pode conectar
coolers que utilizam o conector de 4 pinos em placas com o conector de 3
pinos sem risco. A guia presente em um dos lados do conector impede que
você encaixe o conector invertido ou ocupando os pinos errados, por
isso não existe o que errar:
:reputem:
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No conector de 3 pinos, dois deles são responsáveis pela alimentação
elétrica ( 12V e GND), enquanto o terceiro é usado pela placa-mãe para
monitorar a velocidade de rotação do cooler (speed sensor). O quarto
pino permite que o BIOS da placa-mãe controle a velocidade de rotação do
cooler (PWM pulse), baseado na temperatura do processador. Com isso o
cooler não precisa ficar o tempo todo girando na rotação máxima, o que
além de reduzir o nível de ruído do micro, ajuda a economizar energia.
Ao conectar um cooler com o conector de 4 pinos em uma placa com o
conector de 3, você perde o ajuste da rotação, de forma que o cooler
simplesmente passa a girar continuamente na velocidade máxima, mas com
exceção disso não existe problema algum.
Além do cooler principal, temos a questão dos exaustores extra, que são
um ítem cada vez mais importante nos PCs atuais. Alguns exaustores ainda
utilizam conectores molex, como os utilizados pelo HD, mas a grande
maioria dos de fabricação recente podem ser ligados aos conectores
oferecidos pela placa-mãe. A vantagem de utilizá-los é que a placa-mãe
pode monitorar as velocidades de rotação dos exaustores, permitindo que
você as monitore via software.
Esta placa da foto, por exemplo, possui 4 conectores, sendo que dois foram posicionados próximos às portas SATA:
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Memória
Continuando, você pode aproveitar também para instalar os módulos de
memória com a placa ainda fora do gabinete. O chanfro do conector impede
que você encaixe um módulo DDR2 (ou DDR3) em uma placa que suporte
apenas módulos DDR ou vice-versa, de forma que a principal dica é
segurar sempre os módulos pelas bordas, evitando assim qualquer
possibilidade de danificá-los com estica:
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Além da posição do chanfro, outra forma de verificar rapidamente qual o
tipo de memória utilizado pela placa, é verificar a tensão, decalcada
próximo ao chanfro. Módulos DDR utiliza 2.5V, módulos DDR2 utilizam 1.8V
e módulos DDR3 utilizam 1.5V:
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Em placas com4 slots de memória, o primeiro e o terceiro slots formam o
canal A, enquanto o segundo e o quarto formam o canal B. Para usar dois
módulos em dual-channel, você deve instalar o primeiro módulo o primeiro
slot e o segundo módulo no segundo, populando simultaneamente ambos os
canais. Em caso de dúvidas sobre a instalação em alguma placa
específica, você pode confirmar a posição correta na seção "Memory" ou
"System Memory" do manual.
Outra observação é que não é obrigatório usar dois módulos em placas
dual-channel. O uso de dois módulos é desejável do ponto de vista do
desempenho, mas a placa funciona perfeitamente com apenas um.
As exceções ficam por conta das antigas placas para Pentium 4 que
utilizavam módulos de memórias Rambus. Nelas era realmente obrigatório
instalar módulos RIMM em pares e usar terminadores nos soquetes não
utilizados. Também é preciso usar módulos em pares em placas soquete 7
antigas, que utilizam módulos de 72 vias.
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HD e DVD
O próximo passo é instalar os drives. Alguns gabinetes são espaçosos o
suficiente para que você instale os HDs antes mesmo de prender a
placa-mãe, mas na maioria dos casos eles ficam parcialmente sobre a
placa, de forma que você precisa deixar para instalá-los depois.
Ao usar drives IDE, você precisa se preocupar também com a configuração
de master/slave. No caso do drive óptico (vou adotar este termo daqui em
diante, já que você pode usar tanto um drive de CD quanto de DVD), o
jumper está disponível bem ao lado do conector IDE. Colocá-lo na posição
central configura o drive como slave, enquanto colocá-lo à direita
configura o drive como master. Para o HD, a configuração do jumper varia
de acordo com o fabricante, mas você encontra o esquema de configuração
na etiqueta de informação do drive. Quase sempre, o HD vem configurado
de fábrica como master e ao retirar o jumper ele é configurado como
slave.
HDs SATA não utilizam jumpers de configuração de master/slave, pois cada
porta permite a instalação de um único HD. Apesar disso, a maioria dos
drives incluem um jumper que permite forçar o HD a operar em modo
SATA/150 (evitando problemas de compatibilidade com algumas placas
antigas). Em muitos HDs (como na maioria dos modelos da Seagate) ele vem
ativado por padrão, fazendo com que o drive opere em modo SATA/150 por
default. Ao usar uma placa equipada com portas SATA/300, não se esqueça
de verificar a posição do jumper, para que a taxa de transferência da
interface não seja artificialmente limitada.
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Jumpers em um HD IDE, HD SATA e drive de DVD IDE
Ao instalar o HD e o drive óptico em portas separadas, você pode
configurar ambos como master. Atualmente é cada vez mais comum que
placas novas venham com apenas uma porta IDE, o que o obriga a instalar
um como master e o outro como slave. É comum também que o drive óptico
seja instalado como slave mesmo ao ficar sozinho na segunda porta, já
deixando o caminho pronto para instalar um segundo HD como master
futuramente.
Ao usar dois (ou mais) HDs SATA, é importante que o HD de boot, onde
você pretende instalar o sistema operacional, seja instalado na porta
SATA 1. É possível mudar a configuração de boot através do setup, dando
boot através dos outros HDs, mas o default é que o primeiro seja usado.
A identificação de cada porta vem decalcada sobre a própria placa-mãe.
Na foto temos "SATA1" e "SATA2" indicando as duas portas SATA e
"SEC_IDE", indicando a porta IDE secundária. Ao lado dela estaria a
"PRI_IDE", a porta primária:
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Nas placas e cabos atuais, é usada
uma guia e um pino de controle, que impedem que você inverta a posição
da cabos IDE. Em placas e cabos antigos era comum que estas proteções
não estejam presentes. Nestes casos, procure um número "1" decalcado em
um dos lados do conector. A posição do "1" deve coincidir com a tarja
vermelha no cabo e, do lado do drive, a tarja vermelha fica sempre
virada na direção do conector de força:
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Os cabos IDE possuem três
conectores. Normalmente dois estão próximos e o terceiro mais afastado. O
conector mais distante é o que deve ser ligado na placa-mãe, enquanto
os dois mais próximos são destinados a serem encaixados nos drives. Ao
instalar apenas um drive no cabo, você deve usar sempre as duas pontas
do conector, deixando o conector do meio vago (nunca o contrário).
Você deve utilizar sempre cabos de 80 vias em conjunto com os HDs IDE
atuais, pois eles oferecem suporte aos modos ATA-66. ATA-100 e ATA-133.
Os drives ópticos podem utilizar cabos comuns, de 40 vias, pois eles
trabalham sempre em modo ATA-33.
Você deve receber os cabos IDE e SATA juntamente com a placa-mãe.
Normalmente o pacote inclui também o cabo do disquete (embora hoje em
dia seja cada vez mais raro usá-lo) e também um adaptador para converter
um conector molex da fonte no conector de força SATA. A maioria das
fontes oferece apenas um único conector de força SATA, de forma que você
acaba precisando do adaptador ao instalar um segundo HD. Em placas que
não possuem portas IDE, o cabo é substituído por um segundo cabo SATA.
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O drive óptico acompanha um segundo
cabo IDE (quase sempre um cabo de 40 vias), permitindo que, ao usar um
drive óptico e HD IDE, você os instale em portas separadas.
Aqui temos os cabos IDE e SATA instalados. O cabo IDE preto está
instalado na IDE primária e vai ser usado pelo HD, enquanto o cinza,
instalado na IDE secundária, vai ser usado pelo drive óptico:
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''Ao
instalar dois ou mais HDs na mesma máquina, deixe sempre que possível um
espaço de uma ou duas baias entre eles, o que ajuda bastante na questão
da refrigeração:
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Assim como em outros componentes, a temperatura de funcionamento dos HDs
tem um impacto direto sob a sua via útil. O ideal é que a temperatura
de operação do HD não ultrapasse os 45 graus (você pode monitorá-la
usando o programa de monitoramento incluído no CD de drivers da placa,
ou usando o lm-sensors no Linux), mas, quanto mais baixa a temperatura
de funcionamento, melhor.
Caso tenha alguns trocados disponíveis, uma medida saudável é instalar
um exaustor na entrada frontal do gabinete, puxando o ar para dentro. O
fluxo de ar vai não apenas reduzir a temperatura de operação dos HDs
(muitas vezes em 10 graus, ou mais) mas também dos demais componentes do
micro, incluindo o processador. Para melhores resultados, o exaustor
frontal deve ser combinado com outro na parte traseira, na abertura ao
lado do processador, desta vez soprando o ar para fora.
Para instalar o exaustor frontal, você precisa remover a frente do
gabinete. Em muitos dos modelos atuais, ela é apenas encaixada, de forma
que basta puxar com cuidado. Em outros ela é presa com parafusos,
escondidos nas laterias.
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É sempre chato ficar colocando
parafusos dos dois lados, tanto para os HDs, quanto para o drive óptico,
mas é importante que você resista à tentação de instalar os drives "nas
coxas", sem usar todos os parafusos. A questão fundamental aqui é a
vibração. Colocando parafusos apenas de um lado, ou colocando apenas um
de cada lado, a movimentação da cabeça de leitura dos HDs e do drive
óptico vão fazer com que o drive vibre dentro da baia, aumentando o
nível de ruído do micro, sem falar de possíveis problemas relacionados
ao desempenho ou mesmo à vida útil dos drives.
O toque final é instalar o cabo de
áudio do drive de CD, usado para tocar CDs de áudio. Hoje em dia ele não
é mais tão usado, pois a maioria dos programas é capaz de reproduzir
CDs obtendo as faixas digitalmente, a partir do próprio cabo de dados do
drive (o mesmo processo usado para ripar CDs), mas é sempre bom ter o
cabo instalado, já que você nunca sabe que programas o dono do micro vai
utilizar. O cabo é fornecido junto com o drive e é encaixado na entrada
"CD" da placa-mãe, um conector de 4 pinos.
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Finalizando
:excl: Como disse a pouco, é importante instalar
um exaustor na abertura traseira do micro, soprando o ar para fora. O
exaustor dentro da fonte de alimentação também faz este trabalho, mas a
principal função dele é resfriar a própria fonte. O exaustor traseiro
age mais diretamente, empurrando pra fora rapidamente o ar quente que já
passou pelo cooler do processador.
A maioria dos gabinetes atuais inclui um tubo (chamado de "túnel de
vento" pelos fabricantes) que vai sobre o processador. O tubo canaliza o
ar externo, fazendo com que o cooler do processador utilize o ar frio
vindo de fora, ao invés de ficar simplesmente circulando o ar quente
dentro do gabinete.
Nesta configuração, o ar entra pelo tubo, refrigera o processador e sai
pelo exaustor traseiro (e pela fonte), criando um sistema de circulação
bastante eficiente. Se você instalar também o exaustor frontal, melhor
ainda.
Concluindo, falta apenas instalar a placa de vídeo e outras placas de
expansão (como uma segunda placa de rede, modem ou uma placa de captura)
e a montagem está completa.
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ATENÇÃO!
Alguns poucos gabinetes utilizam protetores independentes para as
aberturas dos slots, mas na maioria é usada uma simples chapa cortada,
onde você precisa remover as tampas dos slots que serão usados. Algumas
sempre esbarram em capacitores da placa-mãe, por isso precisam ser
removidas com mais cuidado. O aço cortado é praticamente uma lâmina, é
bem fácil se cortar! Estou muito tempo aqui escrevendo então depois
:reputem: rsrs.
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Tanto os slots PCI Express x16,
quanto os slots AGP, utilizam um sistema de retenção para tornar o
encaixe da placa de vídeo mais firme. Ao remover a placa, não se esqueça
de puxar o pino do lado direto do slot, senão você acaba quebrando-o.
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Toda placa-mãe inclui pelo menos um
jumper, o jumper responsável por limpar o CMOS (CLR_CMOS ou CLRTC). Em
muitas placas, ele vem de fábrica na posição discharge (com o jumper
entre os pinos 2 e 3), para evitar que a bateria seja consumida enquanto
a placa fica em estoque. A maioria das placas não dão boot enquanto o
jumper estiver nesta posição, o que pode ser confundido com defeitos na
placa.
Antes de ligar o micro, certifique-se que o jumper está na posição 1-2 (indicada no manual como "Normal" ou "Default").
[size=21]Bom é isso ae pessoal da thundercheats, demorei muito tempo para fazer este post, espero que teja ajudado.
Eu demorei muito muito tempo, sofri tambem pois tem que colocar fotos, cores, fontes, tamanhos e escrever muito e muito.
Bom espero receber algum agradecimento rs acho que foi o mais post da thunder.
Até briguei com a minha mãe suhahushua' ela queria que durmiçe, mais não eu fiz o maximo de esforço e criei este post.
É isso ae abraços~*.